Há três tipos de câncer que começam nas células que revestem a bexiga. A classificação se dá de acordo com as células que sofrem a alteração maligna:
Carcinoma
de células de transição: representa
a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da
bexiga.
Carcinoma
de células escamosas: afetam
as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de
infecção ou irritação prolongadas.
Adenocarcinoma: se
inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se
formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou
inflamação.
Quando
o câncer se limita ao tecido de revestimento da bexiga, é chamado
de superficial. O câncer que começa nas células de transição
pode se disseminar através do revestimento da bexiga, invadir a
parede muscular e disseminar-se até os órgãos próximos ou
gânglios linfáticos, transformando-se num câncer
invasivo.
Estimativa
de novos casos: 8.900
(2012), sendo 6.210 em homens e 2.690 em mulheres
Número
de mortes: 3.167,
sendo 2.229 homens e 938 mulheres (2010)
Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.
Prevenção
Dieta rica em frutas, legumes e verduras e pobre em gorduras, principalmente as de origem animal, estão na base de uma vida saudável e deve ser mantida por quem quer afastar fatores que podem facilitar o desenvolvimento de vários tipos de câncer. Homens brancos e de idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. O tabagismo pode aumentar o risco de uma pessoa ter câncer de bexiga.
Sintomas
Sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo, podem ser sinais de alerta de diferentes doenças do aparelho urinário, inclusive do câncer de bexiga.
Diagnóstico
O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagens, como tomografia computadorizada e citoscopia (investigação interna da bexiga por um instrumento dotado de câmera). Durante a citoscopia podem ser retiradas células para biópsia e até mesmo todo o tumor.
A probabilidade de cura dependerá do estadio do câncer (superficial ou invasivo) e da idade e da saúde geral do paciente.
Tratamento
As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença. A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral (quando o médico remove todo o tumor durante o exame chamado citoscopia- veja acima, em Diagnóstico), cistotectomia segmentada (retirada de uma parte da bexiga) ou cistotectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina). Após a remoção total do tumor, o médico pode administrar quimioterapia para eliminar células cancerosas que possam ter caído na corrente sanguínea.
Outra
alternativa é a radioterapia, que pode ser externa ou interna
(introduzida no organismo por injeções ou sementes radioativas). A
quimioterapia também pode ser sistêmica (ingerida na forma de
medicamentos ou injetada na veia) ou intravesical (aplicada
diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra).
Fontes: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/bexiga; http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/bexiga/prevencao; http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/bexiga/sintomas; http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/bexiga/diagnostico e http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/bexiga/tratamento.
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