terça-feira, 16 de julho de 2013

CÂNCER DE BEXIGA:  Dicas da Estação Saúde e o principal grupo de risco

 Dicas da Estação Saúde



 O principal grupo de risco


Como funciona o feminismo


ABORTO: O Grito Silencioso


Mulher desmascara feministas e o marxismo cultural no Brasil


A verdade sobre urnas eletrônicas


PSICOPATA: O que é um psicopata?


A história da civilização ocidental - Parte 08 a 13 - A luz da experiência


A história da civilização ocidental - Parte 07 a 13 - Grandiosidade e obediência


A história da civilização ocidental - Parte 06 a 13 - Protesto e comunicação


A história da civilização ocidental - Parte 05 a 13 - O heroi como artista


A história da civilização ocidental - Parte 04 a 13 - Homem: a medida de todas as coisas


A história da civilização ocidental - Parte 03 a 13 - Romance e Realidade


Masculinidade: o que está acontecendo com os homens?


segunda-feira, 15 de julho de 2013

CÂNCER DE BEXIGA: Dicas do Instituto Nacional de Câncer

Há três tipos de câncer que começam nas células que revestem a bexiga. A classificação se dá de acordo com as células que sofrem a alteração maligna:


Carcinoma de células de transição: representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga.


Carcinoma de células escamosas: afetam as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas.

 
Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção)  que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.

 

Quando o câncer se limita ao tecido de revestimento da bexiga, é chamado de superficial. O câncer que começa nas células de transição pode se disseminar através do revestimento da bexiga, invadir a parede muscular e disseminar-se até os órgãos próximos ou gânglios linfáticos, transformando-se num câncer invasivo.
 
Estimativa de novos casos: 8.900 (2012), sendo 6.210 em homens e 2.690 em mulheres


Número de mortes: 3.167, sendo 2.229 homens e 938 mulheres (2010)

 

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.


Prevenção


Dieta rica em frutas, legumes e verduras e pobre em gorduras, principalmente as de origem animal, estão na base de uma vida saudável e deve ser mantida por quem quer afastar fatores que podem facilitar o desenvolvimento de vários tipos de câncer. Homens brancos e de idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. O tabagismo pode aumentar o risco de uma pessoa ter câncer de bexiga.


Sintomas


Sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo, podem ser sinais de alerta de diferentes doenças do aparelho urinário, inclusive do câncer de bexiga.


Diagnóstico


O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagens, como tomografia computadorizada e citoscopia (investigação interna da bexiga por um instrumento dotado de câmera). Durante a citoscopia podem ser retiradas células para biópsia e até mesmo todo o tumor.


A probabilidade de cura dependerá do estadio do câncer (superficial ou invasivo) e da idade e da saúde geral do paciente.

Tratamento


As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença. A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral (quando o médico remove todo o tumor durante o exame chamado citoscopia- veja acima, em Diagnóstico), cistotectomia segmentada (retirada de uma parte da bexiga) ou cistotectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina). Após a remoção total do tumor, o médico pode administrar quimioterapia para eliminar células cancerosas que possam ter caído na corrente sanguínea. 


Outra alternativa é a radioterapia, que pode ser externa ou interna (introduzida no organismo por injeções ou sementes radioativas). A quimioterapia também pode ser sistêmica (ingerida na forma de medicamentos ou injetada na veia) ou intravesical (aplicada diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra).



O Poder do Mito - Parte 06 a 06 - Máscara da Eternidade


O Poder do Mito - Parte 05 a 06 - O Amor e a Deusa


O Poder do Mito - Parte 04 a 06 - Sacrifício e Felicidade


O Poder do Mito - Parte 03 a 06 - Os Primeiros contadores de histórias


O Poder do Mito - Parte 02 a 06 - A Saga do Herói


O Poder do Mito - Parte 01 a 06 - A Mensagem do Mito


A história da civilização ocidental - Parte 02 a 13 - O Grande Degelo


CÂNCER DE PRÓSTATA: Dicas do Hospital Einstein

Como prevenir o câncer de próstata?



Quais os sintomas do câncer de próstata?


Masturbação pode causar ou prevenir o câncer de próstata?


O que é exame de PSA?


Câncer de próstata causa impotência?




Como é o tratamento do câncer de próstata?




Depois da retirada da próstata é possível ter uma ereção?


CÂNCER DE PRÓSTATA: Especialista tira dúvidas sobre o câncer de próstata

Autor: Guilherme Rosa

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o câncer de próstata é o segundo mais diagnosticado em homens no mundo. Em 2008, foram registrados 899.000 novos casos, o que representou 13,6% do total de casos de câncer em homens. De acordo com dados divulgados pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, onde o câncer de próstata também é o segundo mais comum entre os homens, este ano devem ser registrados 60.180 novos casos e 12.778 novas mortes decorrentes da doença. O alto número de mortes poderia ser reduzido com o aumento do diagnóstico precoce, como também os efeitos colaterais causados pelo tratamento. O médico Gustavo Cardoso Guimarães, chefe do Núcleo de Urologia do Hospital A.C. Carmargo, em São Paulo, explica os sintomas, detecção e tratamento da doença e fala sobre os controversos exame de PSA (que tanto pode salvar vidas como induzir a tratamentos desnecessários) e de toque retal, ainda cercado de preconceito.
As perguntas realizadas são essas daqui: 

FELIZ DIA DO HOMEM





Desmontando a utopia feminista

ESCRITO POR ORLANDO BRAGA | 12 JUNHO 2012 

“The new millennium has not brought much progress for women seeking top leadership roles in the workplace. Although female graduates continue to pour out of colleges and professional schools, the percentages of women running large companies, or serving as managing partners of their law firms, or sitting on corporate boards have barely budged in the past decade.
Why has progress stalled? A recent study suggests the unlikeliest of reasons: the marriage structure of men in the workplace”.
Via Are Women Held Back by Colleagues' Wives? – Lauren Stiller Rikleen – Harvard Business Review.

A mente humana é constituída de tal forma, que o erro e a mentira podem sempre ser expressos de maneira mais sucinta do que a sua refutação. Uma única palavra falsa requer muitas para ser desmentida.” 
Olavo de Carvalho

No artigo supracitado podemos ver como uma jornalista feminista atribuiu a “culpa” do fato de as mulheres não subirem nas suas carreiras profissionais… às mulheres que optam por ficar em casa a tomar conta dos seus filhos!. Vamos dissecar essa narrativa feminista.
Em primeiro lugar, a feminista parte do princípio da validade de um alegado “estudo científico”, alegadamente realizado por algumas universidades, estudo esse que chegou à conclusão, nomeadamente, que os homens casados com mulheres mães-em-casa [ou seja, mulheres com trabalho doméstico] são mais suscetíveis de bloquear a subida na carreira de mulheres no trabalho externo.

Em segundo lugar, e segundo esse “estudo científico”, a feminista diz que os lugares de topo na administração das empresas são ocupados por homens que demonstram resistência à subida das mulheres na estrutura da empresa.

Em terceiro lugar, e ainda segundo o “estudo científico”, a feminista diz que “as estruturas do casamento desempenham um papel importante na vida econômica que vai para além das quatro paredes do lar”. E acrescenta que “as estruturas do casamento afetam, de modo consciente ou inconsciente, o modo como as pessoas vêem os papéis de gênero e como classificam as outras pessoas”.

Em quarto lugar, e decorrendo dos pontos anteriores, a feminista diz que mesmo que um chefe macho apóie, explicita e publicamente, a subida das mulheres na empresa, ele terá, mesmo assim, um comportamento contraditório em relação aos obstáculos que as mulheres na empresa enfrentam para conseguir essa subida. E esses obstáculos são, alegadamente, os homens casados e as suas respectivas mulheres que trabalham em casa e a cuidar dos seus filhos.

Agora, vamos analisar a narrativa e o raciocínio da feminista.

A jornalista feminista parte do princípio segundo o qual um simples curso superior ou técnico é a garantia de que uma mulher suba na empresa. Mas não é: nem para mulheres, nem para homens.

Os lugares de chefia, em qualquer organização, obedecem a padrões de comportamento, e a uma certa forma de estar e de ser, que são, em grande parte, naturais e mesmo inatos, e que correspondem ao conceito de “manliness” segundo o livro homônimo de Harvey C. Mansfield. Algumas mulheres possuem as características do conceito de “manliness”, segundo Harvey Mansfield; e muitos homens — mas nem todos — também as possuem.

A grande dificuldade dos “intelectuais” da nossa época é conceber a noção de “juízo universal”.

Ainda não percebi se essa dificuldade é endógena — burrice, mesmo! —, ou se é apenas um instrumento de luta política. 

Fazendo um juízo universal, podemos dizer que devido a essas características naturais, os homens têm mais a tendência, do que as mulheres, por exemplo, para pilotar aviões de caça a jato, ou a pilotar automóveis de Fórmula 1. Isso não significa que não existam mulheres que pilotem aviões de caça ou carros de F1; mas porjuízo universal, e devido a características inatas, o homem está em maior número no desempenho dessas atividades.

Desde que o homo sapiens existe, que existe com ele a divisão do trabalho por sexos. Normalmente, o homem ia à caça e/ou à pesca, e a mulher ficava em casa a cuidar da família, mas a divisão de trabalho segundo os sexos nunca foi estanque — mais uma vez, faço apelo ao juízo universal. Devido a essa divisão de trabalho por sexos, foi a mulher que descobriu e desenvolveu a agricultura — e não o homem, cuja actividade apenas se reduzia à caça e à coleta. A descoberta da agricultura pela mulher que trabalhava em casa, permitiu uma enorme diferenciação cultural que fez avançar as sociedades humanas em todas as áreas. Foi mesmo a agricultura, descoberta e desenvolvida pela mulher, que deu à mulher um papel social tão importante que permitiu a formação de sociedades matriarcais que ainda hoje existem.

Em contraponto, na sociedade Neanderthal, a mulher acompanhava o homem na caça e na coleta, e por isso, a mulher nunca teve a possibilidade de descobrir e de desenvolver a agricultura. Em resultado, as crianças Neanderthal ficavam sozinhas em casa, mal cuidadas e mal alimentadas. Análises feitas a ossadas pertencentes ao Homem de Neanderthal revelaram deficiências graves e sistêmicas no nível da alimentação. E a verdade é que não só o Homem de Neanderthal não se multiplicou, como espécie, de forma suficiente para se manter minimamente, como até se extinguiu; desapareceu! E isto porque o Homem de Neanderthal não compreendeu a importância da divisão de trabalho pelos dois sexos [apelando aqui, mais uma vez, ao juízo universal].

Ao longo da nossa História, sempre surgiram, a vários níveis da sociedade, mulheres que saíram dos padrões do juízo universal das funções dos dois sexos — segundo o conceito de “manliness” de Harvey Mansfield. Seria prolixo estar aqui a enumerar exemplos de mulheres que saíram desse juízo universal. Mas isso não significa que as exceções se transformem em regra, sob pena de termos o mesmo destino do Homem de Neanderthal — hoje não propriamente por deficiências de alimentação, mas por outras razões mais atuais e modernas.

Portanto, a liderança de uma organização implica a existência de determinadas qualidades que, na maior parte dos casos, são inatas e naturais: algumas mulheres têm essas qualidades e muitos homens também as têm.

Porém, o que a jornalista feminista pretende com a sua narrativa, é fazer crer aos leitores que a liderança de uma organização não depende, de forma alguma, de qualidades naturais e inatas, mas apenas depende da formação técnica. Segundo ela, basta que uma mulher não se case, ou não tenha filhos, e que tenha uma determinada formação técnica, para estar automaticamente habilitada a subir na estrutura de poder de uma organização. É neste contexto ideológico errado que o feminismo e o politicamente correto defendem a ideia de quotas fixas para as mulheres nas estruturas das organizações e instituições.

O estabelecimento de quotas por sexos tem uma dupla consequência nefasta para a sociedade: primeiro, reduz drasticamente a eficiência das organizações e das instituições; segundo, tentam impor na cultura antropológica a ideia segundo a qual as características individuais inatas não têm importância nenhuma.

Devido exatamente às características inatas diferentes entre os dois sexos — e faço, mais uma vez e por favor, apelo à noção de juízo universal —, a progressão da mulher [em geral] em lugares de chefia, ou de progressão na carreira, são limitadas, assim como nem todos os homens têm acesso a posições de chefia e de progressão na carreira devido às suas características individuais inatas. Defender a ideia segundo a qual a mulher [em termos gerais] pode progredir na carreira de trabalho externo sem limitações que não sejam apenas as de ordem de formação técnica, é defender que a sociedade caminhe para uma “singularidade”.

Em termos matemáticos, uma “singularidade” é o ponto em um determinado domínio de uma função no qual o valor da função se torna indefinido. Em uma singularidade típica, a função “aponta para o infinito”, ou seja, na área em torno da singularidade, o valor da função aumenta à medida em que este se aproxima daquela ― quanto mais próximo da singularidade, maior é o valor; quando o valor chega à singularidade, torna-se infinito. Em termos da lógica, a singularidade aponta para o absurdo de uma função.

Na astrofísica, o buraco-negro é também referido como uma “singularidade”. Quando a matéria de uma estrela em fim de vida é comprimida para além de um determinado ponto ― conhecido como “radius de Schwarzchild”―, torna-se impossível a alguma coisa escapar à sua gravidade, produzindo um ponto de massa de uma “densidade infinita”. Na singularidade, as leis da natureza e as leis da Física (e da ciência em geral) deixam de ser aplicáveis.

A ideia feminista da “resistência dos homens ao carreirismo das mulheres” [em geral], parte do princípio de que o risco dessa “singularidade” não existe na sociedade. Em alternativa, o feminismo e o politicamente correto defendem para a nossa sociedade um modelo utópico idêntico ao da “República” de Platão — em que o Estado teria uma força plenipotenciária sobre o indivíduo, e a família nuclear seria, em termos práticos e objetivos, abolida: estamos já em presença da defesa da “singularidade” para a sociedade, ou da extinção do novo Homem de Neanderthal.

Em boa verdade, retire-se ao Estado alguns dos seus poderes extraordinários, e o movimento feminista e a sua propaganda ideológica deixam de ser financiados com o dinheiro de todos os contribuintes.

Uma mulher que possua as características inatas próprias e adequadas para a liderança, afirma-se entre os homens com uma naturalidade idêntica à de um homem com essas mesmas características. Este ponto é indiscutível, porque é baseado na experiência e nos fatos.

O que nós não podemos fazer — como a jornalista feminista faz! — é atribuir as causas dos fenômenos culturais, sociais ou históricos, à putativa e alegada psicologia dos indivíduos: antes, devemos analisar as causas dos fenômenos humanos em função daquilo a que Karl Popper chama de “lógica de situação”. Devemos colocar-nos no lugar do outro, e perguntar: “o que eu faria, estando no lugar dele?”
E perguntar: “o que eu faria, estando no lugar de um homem que lida com uma mulher no trabalho que julga que — apenas por ter uma adequada formação técnica — adquiriu o direito inalienável e indiscutível de subir na carreira, e ascender automaticamente a lugares de chefia?”
A utilização de argumentos psicológicos numa discussão, para além de poder roçar o ad hominem, é uma forma de desonestidade intelectual, ou de simplismo. E, como diz Olavo de Carvalho, não há nada mais simples do que o erro.



Estatismo sexual

ESCRITO POR STEPHEN BASKERVILLE | 05 OUTUBRO 2010 



Feminismo: o fim dos homens é a consequência da mais profunda tendência na vida pública de hoje: a sexualização da política e a politização do sexo.
Em "O Fim dos Homens", a matéria de capa da edição de julho/agosto da revista AtlanticHanna Rosin descreve "como as mulheres estão tomando o controle de tudo." Sugerindo que "a economia da nova era está melhor adequada às mulheres," Rosin acredita que o belo sexo está vencendo a luta pela sobrevivência dos mais fortes. No que aparentemente é causa para celebração, ela escreve que "três quartos dos 8 milhões de empregos perdidos foram perdidos por homens" na atual Grande Recessão. "Os setores mais atingidos foram majoritariamente masculinos e profundamente identificados com a figura do macho: construção, indústria, alta finança." Ela sustenta que a crise econômica "simplesmente revelou - e acelerou - uma profunda alteração econômica que está ocorrendo há pelo menos 30 anos."
A Atlantic usou o mesmo tema para indagar: "Os Pais São Necessários?Pamela Paul cita um estudo amplamente divulgado que tem a pretensão de provar que os pais são prejudiciais na criação dos filhos e que as lésbicas fazem isto melhor. O estudo é política camuflada como ciência social - seus autores reconhecem que as virtudes dos pais que eles celebram estão definidos "em parte a serviço de uma ideologia igualitária." A mensagem deles faz eco à de Rosin: dentro de casa, como na economia nacional, os homens não são confiáveis, na melhor das hipóteses, e doentios, na pior. A Atlantic nos garante que o declínio dos homens é o produto de forças impessoais contra as quais somos incapazes de reagir, mesmo se desejarmos - o que, aparentemente, não desejamos.
Rosin, cujo ensaio é o número 1 da lista de "Maiores Idéias do Ano", certamente identifica uma tendência importante. Mas o fenômeno que ela descreve é o resultado, não de forças sociais inexoráveis, mas de decisões políticas conscientes. O fim dos homens é a consequência da mais profunda tendência na vida pública de hoje: a sexualização da política e a politização do sexo.

O surgimento da política sexual suscitou surpreendentemente pouco tratamento crítico. Entretanto, ela representa a mudança mais radical na natureza do governo nos tempos modernos. Os efeitos econômicos são apenas sintomas. De muito mais amplo alcance são as vastas alterações no poder local em todos os níveis. A ideologia feminista permeia todos os ítens da agenda pública: não só as "questões femininas", como o aborto, mas tudo, do controle de armas (pense na "Marcha do Milhão de Mães") e leis contra dirigir embriagado (Mães contra o Álcool ao Volante), à política externa (Código Rosa). "São as mulheres que mais têm a ganhar e mais a perder com a crise climática,"afirmou a presidente do Congresso Nancy Pelosi durante a Conferência de Copenhague. "Os impactos não são neutros do ponto de vista de gênero... As mulheres são as primeiras a sentir as consequências." Nenhum tema da vida pública deixou de ser "generalizado."

A transformação da sociedade empreendida pela política sexual é mais imediatamente visível onde Rosin começa seu artigo: com o que ela chama de "o matriarcado" das áreas pobres das grandes cidades. As políticas governamentais produziram esse matriarcado: os homens que estão "cada vez mais ausentes do lar," como Rosin escreve, foram removidos por agências da assistência social e pelos tribunais. As mulheres estão "tomando todas as decisões" nos domicílios dos bairros pobres, porque os homens foram expulsos e o governo usurpou o papel do pai e do marido, fornecendo proteção e renda diretamente às mulheres e às crianças. Isso produz, nas cidades dos EUA, não uma "classe trabalhadora," na definição de Rosin, mas uma classe de dependentes do governo cujo sistema de vida foi projetado por autoridades estatais.

O matriarcado de Rosin se dissemina na mesma proporção do número de mães solteiras, o qual se espalha das classes baixas para as classes médias - entre as quais é onde mais cresce. Nos subúrbios, como nas cidades, a condição de mãe solteira é promovida pela máquina do governo, originalmente justificada como ajuda aos pobres: serviços de creche, assistência aos idosos, educação pública e sistema de saúde controlado pelo estado.

Rosin observa com perspicácia que "a economia dos Estados Unidos está se tornando, sob certos aspectos, uma irmandade em trânsito: as mulheres da classe alta abandonam o lar para entrar na força de trabalho, criando empregos domésticos para outras mulheres preencherem." Essa é uma bolha econômica sobre a qual G.K. Chesterton há muito alertou. "O todo repousa, na verdade, sobre a ilusão plutocrática de um suprimento infinito de servos," ele escreveu. "No fundo, estamos defendendo que uma mulher não deveria ser uma mãe para o próprio bebê, mas uma babá para o bebê de outra. Mas isso não pode funcionar, nem no papel. Não podemos todos viver de lavar roupa uns para os outros, especialmente na forma de aventais."

Como as recentes bolhas bancária e imobiliária, essa é uma criação da regulação estatal. Ela revela a trajetória da nova política sexual: não em direção à eliminação dos papéis de gêneros - que o Estado assistencialista [que quer prover tudo para todos] não realizou e nunca vai poder realizar - mas em direção à politização e burocratização dos papéis femininos.

Embora as feministas da elite tenham, de fato, assumido ocupações anteriormente masculinas, muito mais mulheres entraram na força de trabalho em versões profissionalizadas dos papéis domésticos tradicionais. Isso transformou a criação dos filhos e outras tarefas domésticas, de assuntos privados familiares, em atividades públicas, comunais, e taxáveis, expandindo necessariamente o tamanho e o poder do Estado e levando à criação de vastas burocracias para supervisionar a educação pública e os serviços sociais.

Essas são exatamente as profissões agora sendo expandidas pelos gastos dos pacotes enormes de assistência econômica do governo de Obama. O efeito é ampliar a intrusão do Estado nos lares - na verdade, a substituição do lar pelo Estado, pois, como as feministas apontam, as funções femininas eram tradicionalmente privadas. A profissionalização dos papéis femininos significou, portanto, a institucionalização, nas burocracias governamentais, de responsabilidades que um dia foram características da vida privada. A politização das crianças e a usurpação dos direitos dos pais, sob o disfarce de proteção à criança, são as manifestações mais claras disto.

Os pais foram marginalizados, e a vida deles está se tornando cada vez mais diretamente adiministrada pelo Estado. Eles não são simplesmente "ausentes," como Rosin escreve - eles estão, cada vez mais provavelmente, sob o controle dos sistemas judicial e penal. O artigo de Rosin fornece um exemplo instrutivo de uma forma particularmente estatal-feminista de punição agora distribuída entre os homens: a terapia.

Nenhum dos aproximadamente 30 homens sentados em uma sala de aula no centro de Kansas City vieram para um aprimoramento adulto voluntário. Não tendo conseguido pagar a pensão alimentícia, eles receberam do juiz a escolha entre ir para a cadeia ou frequentar uma aula semanal de paternidade... A aula desta semana... envolveu a redação de uma carta a uma hipotética filha afastada de 14 anos chamada Crystal, cujo pai a abandonou...

O que fica claro, a partir do relado de Rosin, é que a terapia, como o sistema penal, foi planejada menos para punir o suposto crime do que para recondicionar psicologicamente os homens. O líder da classe

cresceu assistindo Bill Cosby vivendo atrás de sua metafórica "cerca de estacas brancas." "Bem, aquele cheque voltou há muito tempo," ele diz... Ele continua, lendo uma folha com instruções. Quais são os quatro tipos de autoridades paternas? Moral, emocional, social e física. "Mas você não tem nenhuma delas naquela casa. Tudo o que você é é um contracheque; e agora você não tem nem isso. E se você tenta exercer sua autoridade, ela liga pro 911[emergência policial]... Você devia ser a autoridade, e ela diz, "Cai fora da casa, veado." Ela te chama de "veado"!... Qual é o nosso papel? Todo mundo diz pra gente que a gente tem de ser o chefe da família nuclear, então você se sente como se você tivesse sido roubado." ...Ele escreve no quadro: $85,000. "Esse é o salário dela." Então: $12,000. "Esse é o seu salário... Quem é o homem agora?" Começa um burburinho. "Isso mesmo. Ela é o homem.

"Isso não é o cumprimento da lei. Isso é doutrinação governamental.

Rosin omite a menção de que nenhum dos homens em Kansas City foi condenado por qualquer crime. Eles não entraram em conflito com a polícia, os advogados de acusação e os jurados através do processo normal da justiça criminal. Ao invés disso, eles estão submetidos a autoridades de um Estado assistencialista que exerce poderes semi-policiais e semi-persecutórios. Eles são trazidos - no que é às vezes descrito como um "processo judicial despachado" - diante de um juiz (ou um advogado de toga preta conhecido como "juíz suplente") que pode gastar alguns segundos espiando alguns documentos antes de entrar nas ordens para expulsá-los de suas casas, separá-los de seus filhos, confiscar seus ordenados, e sentenciá-los à reeducação ou encarceramento, tudo sem o benefício do devido processo.

O procurador Jed Abraham chama de "orwelliano" esse sistema de adjudicação burocrática: "Para [fazer valer] o apoio à infância, o governo estabelece... um verdadeiro gulag," escreve ele no livro From Courtship to Courtroom [Da Corte Amorosa à Corte de Justiça]. Bryce Christensen, da Universidade do Sul de Utah, concorda: "Os que advogam medidas cada vez mais agressivas para angariar apoio à infância... nos levaram a um passo mais perto de um Estado policial."

A prevenção do crime e dos maus-tratos não é, evidentemente, a verdadeira causa da ideologia estatal-feminista: em seu coração, ela é redistribuição econômica e poder político. Perto do fim de seu artigo, Rosin observa, de forma bastante aprovadora, que "a violência cometida por mulheres de meia-idade disparou." Isso é encarado como um sinal de que "quanto mais as mulheres dominam, mais elas se comportam, adequadamente, como o sexo forte."

Rosin refere-se a um vídeo ultra-violento de Lady Gaga que "reescreve Thelma e Louise como uma história, não sobre um novo e evasivo poder feminino, mas sobre um poder absoluto e impiedoso... Ela e sua amiga matam um namorado ruim e vitimam outros a esmo em um surto homicida e aí escapam em sua caminhonete amarela, com Gaga se gabando, "Conseguimos, Honey B." Rosin e seus aliados são mais sutis - e, o que é mais importante, têm mais poder coercitivo estatal à sua disposição - mas a fanfarronice soa espantosamente familiar.




Stephen Baskerville é professor adjunto de Ciências Políticas na Patrick Henry College e autor de Taken into Custody: The War Against Fatherhood, Marriage, and the Family [Sob Voz de Prisão: A Guerra Contra a Paternidade, o Casamento e a Família].

Traduçao e links de João Carlos de Almeida, do blog DEXTRA.

Artigo original AQUI.
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/11486-estatismo-sexual.html#comment-29287

Inventores do futuro

ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO | 24 FEVEREIRO 2011 

Os movimentos mais disparatados, como abortismo, gayzismo, feminismo, vegetarianismo, "direitos dos animais", anticatolicismo, antitabagismo e liberação de drogas, vêm todos da mesma fonte.
O conceito mesmo de "engenharia social" implica que os membros da sociedade a ser modificada ou reconstruída não sejam concebidos como agentes livres, conscientes de suas escolhas, mas como peças inermes de um mecanismo que, no conjunto, não podem compreender e em geral nem mesmo enxergar. As metas finais da operação não devem portanto ser apresentadas de modo direto e franco que arrisque fazer delas alvos de discussão, mas devem ser atingidas por vias indiretas. Para tanto, são subdivididas em operações parciais, à primeira vista separadas e inconexas, que, uma vez bem sucedidas, produzirão o desejado efeito global de maneira aparentemente impessoal, espontânea e quase mágica, de modo que ninguém possa ser responsabilizado por ele e seja fácil atribuí-lo retroativamente a um determinismo histórico anônimo, inelutável e irreversível.

A oposição que essas várias campanhas parcelares pode gerar será ela também parcelar e inconexa, esgotando-se em discussões periféricas que deixam a salvo de ataques o coração do empreendimento, de modo que as metas finais possam ser atingidas mesmo ao preço de recuos e abdicações pontuais e localizadas.
Diante das inúmeras campanhas soi disant progressistas, libertárias ou humanitárias que vêm se espalhando pelo mundo desde os anos 70, sempre bem subsidiadas e tendo como garotas-propaganda as mais destacadas figuras do show business, o cidadão comum não tem jamais a ideia - ou os meios intelectuais - de rastrear as ligações entre as entidades envolvidas e o fluxo de dinheiro que as move. Se pudesse investigar isso, descobriria que os movimentos mais disparatados, como abortismo, gayzismo, feminismo, vegetarianismo, "direitos dos animais", anticatolicismo, antitabagismo e liberação de drogas, vêm todos da mesma fonte e, por meios aparentemente inconexos, servem a um objetivo comum: reduzir a população do planeta.
O controle demográfico é uma obsessão da elite globalista - especialmente da família Rockefeller - pelo menos desde os anos 40. As primeiras campanhas nesse sentido, na década seguinte, vinham com objetivo declarado, promoviam a esterilização em massa e visavam a atingir sobretudo o Terceiro Mundo, mas deram resultado inverso: em vez de deter o crescimento populacional nas nações pobres, baixaram drasticamente o das nações desenvolvidas (vejam o livro de Pat Buchanan, The Death of the West, para a descrição de um panorama estatístico apavorante).
Nada mais natural, nessas condições, que uma mudança de estratégia. Assim nasceram as campanhas de que estou falando.
Notem, de um lado, que, independentemente dos demais resultados socioculturais que delas podem germinar, cada uma das mudanças de conduta que essas campanhas visam a produzir tem pelo menos um ou dois de três efeitos necessários, imediatos e evidentes:
(1) Reduzir a duração média da vida humana. Gays, vegetarianos e drogados vivem notoriamente menos que as outras pessoas.

(2) Reduzir a capacidade procriativa. No caso das drogas ilegais, como maconha e cocaína, isso é mais que evidente. A abstinência de carne tem o mesmo efeito. A campanha antitabagista pareceria tender na direção contrária, mas, como ela está associada na fonte à luta pela liberação das drogas pesadas e não passa de uma preparação de terreno para induzir populações inteiras a trocar de vício, a correlação estatística entre diminuição do consumo de cigarros e redução populacional não é de maneira alguma mera coincidência. (Os pretextos médicos do combate ao fumo revelam-se cada vez mais falsos à medida que nenhuma, absolutamente nenhuma redução da incidência das doenças "associadas ao fumo" se verificou nas áreas mais afetadas pela onda antitabagista.)

(3) Reduzir o desejo de procriar. Quem negaria que o feminismo radical, o divórcio fácil e a oferta maciça de operações de aborto sob demanda desembocam nisso necessariamente?
Várias são as modificações socioculturais periféricas que essas diversas campanhas podem produzir, e tanto seus apóstolos quanto seus detratores dirigem o foco das discussões para essas mudanças, sem reparar que, mesmo alguma destas falhando, o efeito de redução populacional terá sido atingido. A lógica do processo causal bastaria, por si, para sugerir fortemente a coerência global por trás de tantos e tão disparatados fronts de combate, mas a sugestão plausível se transmuta em certeza factual quando se nota que tanto as várias concepções quanto o dinheiro para implementá-las vêm sempre da mesma fonte: a elite globalista, que por sua vez tem muitos objetivos, mas um acima de todos - o controle demográfico mundial.
Como toda operação complexa de engenharia social, essa conta não só com seus planejadores e militantes conscientes, mas com a colaboração frenética e servil de milhões de idiotas úteis, sobretudo entre "formadores de opinião" e mini-intelectuais, que de repente se apaixonam por algum slogan solto e, sem cogitar dos efeitos sociais de conjunto, passam a defendê-lo com aquele ardor cretino que vale por um juramento de nunca entender nada. Alguns, no arrebatamento da paixão retórica, inventam até novos argumentos que, por sua ousadia insana, surpreenderiam os próprios formuladores originais do projeto.
Outro dia, o Sr. Paulo Ghiraldelli, que de boa fonte me informam ser uma voz influente naquilo que no Brasil, não sei por quê, se chama de "educação", publicou um artigo em que declarava ser uma imposição tirânica da sociedade repressora a expectativa de que as mães, normalmente, amem seus bebês. Sim, por que não seria mais humano, mais democrático, mais coerente com o espírito destes tempos iluminados, consentir que as pobres senhoras odiassem, espancassem ou jogassem pela janela os filhos recém-nascidos, aqueles miúdos seres horríveis que não têm outra missão na vida senão ficar berrando no bercinho e sujar fraldas com uma obstinação reacionária e - digamos logo - nazista?